terça-feira, 25 de agosto de 2015

Prorrogada inscrições :: XIII Encontro Internacional de Cátedras Martianas

Estimados amigos e amigas martianos:

O Comitê Organizador do XIII Encontro Internacional de Cátedras Martianas informa que o prazo de recebimento das propostas de trabalhos será prorrogado até o dia 25 de setembro de 2015.

Para ter acesso a convocatória completa do evento, acessar: 
http://catedrajosemarti.blogspot.com.br/2015/05/convocatoria-xiii-encontro.html

Atenciosamente, 
Comité Organizador - XIII EICM
Cátedra José Martí - UFPE

sexta-feira, 21 de agosto de 2015

Cineclube Amoeda Digital exibe “Pernamcubanos", “NOW!” e “Pela Primeira Vez” :: Quarta 26.08 :: 19h30 :: Teatro Mamulengo (Recife Antigo)



Na próxima quarta (26) o Cineclube Amoeda Digital passeia pela cultura cubana em aproximação com as manifestações artísticas pernambucanas e promove a exibição do documentário "Pernamcubanos, O Caribe que Nos Une" (2012), dirigido por Nilton Pereira, convidado para o debate após a sessão. Antes, o público irá conferir dois curtas-metragens clássicos da cinematografia caribenha, "NOW!" (1965), de Santiago Álvarez, e "Pela Primeira Vez" (1967), de Octavio Cortazar.

Em "Pernamcubanos", a música e a religião de matriz africana dão a tônica para o encontro entre duas artistas, uma atriz e diretora de teatro cubana, e uma coquista e mãe de santo pernambucana. O filme aproveita para explorar o Festival del Caribe, cuja trigésima edição homenageou Pernambuco com uma delegação representada por mais de 150 artistas. O diretor do filme, Nilton Pereira, explica que a ideia para o longa-metragem surgiu durante o período em que estudou cinema na Escuela Internacional de Cine y Television de San Antonio de los Bãnos (EICTV), em Cuba.

O convidado para o debate da sessão tem sua trajetória ligada à vanguardista televisão de rua, TV Viva, onde trabalhou inicialmente como cameraman (1984) e depois passou a desenvolver atividades de produção, roteiro, edição e direção, contribuindo assim com um acervo que abriga mais de 500 títulos, entre documentários, videoclipes, curtas-metragens, infantis e programas para televisão. Atualmente Pereira dirige o projeto Som na Rural.

E para aproveitar os atuais debates sobre as relações diplomáticas da ilha de Cuba com os demais países continentais, o Amoeda Digital exibe "NOW!", curta-metragem precursor do videoclipe, com música interpretada pela cantora Lena Horne e a montagem freak-political do documentarista cubano Santiago Álvarez. Em seguida, outro clássico da cultura caribenha: "Pela Primeira Vez", do cineasta cubano Octavio Cortazar. A chegada de dois cineclubistas, equipados com um caminhão e um projetor de 16 mm, ao vilarejo de Los Mulos, em Cuba. Onde, em 12 de abril de 1967, cerca de cem pessoas viram um filme pela primeira vez – Tempos Modernos, de Charles Chaplin.
O Cineclube Amoeda Digital existe desde 2006 e atualmente realiza sessões com o patrocínio do FUNCULTURA, por meio da FUNDARPE, Secretaria de Cultura do Estado e Governo de Pernambuco, e o apoio do Bar Teatro Mamulengo.
Serviço
CC Amoeda Digital exibe “Pernamcubanos, o Caribe que Nos Une”, “NOW!” e “Pela Primeira Vez”. 
Convidado: Nilton Pereira
Dia: quarta-feira, 26 de agosto
Hora: 19h30
Local: Bar Teatro Mamulengo - Praça do Arsenal, s/n. Recife Antigo 
Entrada gratuita
Classificação indicativa: 16 anos

sexta-feira, 14 de agosto de 2015

Ao comandante!

Ao comandante, pelos 89 anos de luta, uma pequena e justa homenagem. Gracias Fidel!



Uma pequena e imensa vaidade
13 de agosto de 2015 | 22:01 Autor: Fernando Brito

"Fidel é um homem que só será vencido pelo que vence a todos os homens: o tempo. E mesmo contra este ele briga, como se fosse para continuar escrevendo seu nome, feito de fé e fidelidade, para muito além de seu corpo."
Os leitores deste blog sabem que, de pessoal, aqui, só trato de mim nas minhas velhas e chatas histórias, recolhidas ao longo de 56 anos, que podem ter um sentido geral, porque contam situações que, afinal, todo mundo poderia viver.
Mas hoje, abro uma exceção e falo de um privilégio e violo uma das regras que aprendi desde os anos 70, quando o prazer e o dever de escrever tomaram conta de mim: a de que jornalista não é notícia.
Pois eu ,que não ponho aqui nem a tradicional “fotinho” que os blogueiros costumam colocar em suas páginas, coloco a única fotografia que tenho de absoluta, total e completa tietagem, como se vê em minha cara, embora seja a cara de 23 anos passados.
Hoje, dia dos 89 anos de Fidel Castro, não resisti e publico o momento em que eu mal cabia em mim, ao lado do “comandante”.
Porque era tamanha a carga histórica, tamanho o sentido de tempo e de luta que se encarnava naquele homenzarrão, que chegava dominando qualquer ambiente onde se encontrasse, que era impossível não desmanchar.
Então me permito esta pequena – e imensa, descomunal – vaidade de partilhar com vocês aquele momento.
Que se danem as convenções, os argumentos pedantes, a supremacia tirânica da razão fria sobre a emoção ardente.
Com a mesma cara de abobado da foto, estou agora a recordar daquele instante.
Somos seres humanos e fazemos a vida não apenas com o olhar e o pensar, mas com sentimentos.
E os melhores sentimentos, como os melhores seres humanos, são os duradouros.
A gente esquece nossa pequenez quando está do lado de alguém, que nos dias em que eu nascia, liderava um grupo de garotos recém-barbados – e barbudos, o que era uma quase heresia, então – que iria transformar uma pequena e miserável ilha no centro de mais de meio século de polêmica, curiosidade, admiração e ódio do mundo inteiro.
E que ainda hoje, como disse Cartola, quando me já aproximo do inverno do tempo da vida, ainda está aí e me permite pensar o quanto pode ser eterno esse amor à liberdade à justiça social, mesmo quando mal se pode em pé, abalado pelo único adversário que o pode vencer.
Um inimigo que faz o que não fizeram Fulgêncio Batista, o cárcere, a selva, a CIA, os EUA, nem o embargo econômico, nem os intelectuais que não sabem como é duro erguer uma terra miserável, dependente de açúcar e tabaco, como antes dele era também do jogo e da prostituição, e transformá-la num país que não é moderno nos celulares, nos automóveis e na internet, mas o é nos hospitais, nas escolas, no esporte, no direito de comer.
Onde não há crianças com fome, o que ofende ao Deus de qualquer religião e até ao Deus dos ateus.
Fidel é um homem que só será vencido pelo que vence a todos os homens: o tempo. E mesmo contra este ele briga, como se fosse para continuar escrevendo seu nome, feito de fé e fidelidade, para muito além de seu corpo.
Pois é do tempo que me veio este privilégio, o de ter estado, um dia, uns minutos, uma imagem apenas que seja, ao lado de um imenso pedaço da história de meu tempo.
Do tempo de muitos povos, do tempo de um século, do tempo que, ele próprio, toma a mão do velho líder e lhe diz, como eu lhe digo:

Gracias, Fidel.

terça-feira, 11 de agosto de 2015

Exposição fotográfica: “Poéticas visuais sobre o homem natural” (Autoria: Emiliano Dantas)









Entre os dias 9 e 17 de julho de 2015, foi exibida, no Centro de Estudios Martianos, na cidade de Havana, capital de Cuba, a exposição fotográfica: “Poéticas visuais sobre o homem natural”, do fotógrafo pernambucano Emiliano Dantas (Professor das Faculdades Integradas Barros Melo - AESO). A mostra é fruto de uma cooperação entre a AESO e a Cátedra José Martí da Universidade Federal de Pernambuco (CE/UFPE).


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Exposição fotográfica: “Poéticas visuais sobre o homem natural” (Por Emiliano Dantas)

Para além de nossas semelhanças, quais diferenças unem a nós americanos?
Durante a colonização, e além, as Américas passaram por um processo de uniformização, no qual arquitetura, comida, língua, religião, dentre outros aspectos, sofreram forte influência europeia. A fotografia, ao mostrar a cultura Americana, com ênfase nos padrões europeus, perde de prestigiar um contexto híbrido, carregado de ancestralidades, intenções e singularidades.
O ensaio fotográfico “ Poéticas visuais sobre o homem natural”, mostra pessoas em harmonia com o meio ambiente e com a sua natureza. Um grupo, vivendo dentro da floresta tropical americana, em fazendas distantes de grandes cidades. Eles se chamam de meeiros do cacau, estão no do sul da Bahia, no Brasil. Trabalham com agricultora, retiram da terra o suficiente para se alimentar, são autônomos e se consideram livres, porque podem usar o tempo como querem. 
A poética visual é inspirada no texto “Nuestra América”, onde a arte, a imagem, busca nas pessoas uma ancestralidade, origens indígenas, ou aquilo que Martí considerou como espírito de independência. Eis aqui algo que une as Américas, os modos de vida autênticos. A fotografia entra em conexão com a “semente da América Nova”, plantada pelas pessoas, com seu tempo e suas intenções.

II Seminário Internacional sobre Infâncias e Pós-colonialismo: Pesquisas em busca de pedagogias descolonizadoras (UNICAMP :: 26 e 27 de outubro)


O grupo de estudo e pesquisa GEPEDISC – Linha Culturas Infantis traz para o debate nesta segunda edição do Seminário Internacional sobre Infâncias e Pós-colonialismo: pesquisas em busca de pedagogias descolonizadoras a produção de conhecimento a respeito das várias infâncias desse país, bem como os processos de criação de pedagogiasdescolonizadoras para a educação infantil e anos iniciais do ensino fundamental.

Divulgando!