domingo, 2 de setembro de 2007

NEOCOLONIALISMO Y DESEDUCACIÓN: LA RECREACIÓN DEL MEDIO AMBIENTE

Este artigo foi apresentado no Encontro Internacional de Cátedras Martianas, ocorrido em agosto no México.

TÍTULO DE LA PONENCIA
NEOCOLONIALISMO Y DESEDUCACIÓN: LA RECREACIÓN DEL MEDIO AMBIENTE
Vantuil Barroso Filho*; Filipe Reis Melo*; Rodriggo Leopoldino I**; Harumi Matsumiya Alves**

RESUMEN

Colonialismo, imperialismo y globalización son las tres etapas de la historia de América Latina en lo que se refiere al poder, definido como una relación en que uno de los elementos impone su voluntad al otro. El presente artículo parte de la hipótesis de que cada etapa amplía la dominación en términos geográficos y sociales y que la obra prima de la colonización europea es el mito de la descolonización. Diferente de épocas anteriores, el neocolonialismo, dominio actual de parte de las elites occidentales, sobre todo estadounidenses, consiste en el control de algunas variables estratégicas de la sociedad y en el dominio tanto de la producción material como del simbólico. Se crea en la periferia un nuevo medio ambiente difícil de separar lo que es original de lo que es falso. Se puede hablar en la creación del otro, naturaleza, sujetos colectivos e individuales. Sobre los seres humanos, las organizaciones estimulan la realización de algunas dimensiones en detrimento de otras. En la dimensión intelectual, sobresale el discurso de la industria cultural, donde se ubica la escuela que, junto a otras organizaciones educativas no formales, crean una realidad por medio de la deseducación, práctica pedagógica que no permite un conocimiento fiel de la realidad. Como ejemplo, se considera que los problemas de la degradación ambiental provocados por la dinámica de la sociedad de consumo, son expresión del logro, no del fracaso del sistema, pues, como el Rey Midas, todo aquello que el sistema capitalista produce es en beneficio de los más ricos.
* Profesores doctores en Ciencia Política y Sociología.
** Alumnos del curso de Biblioteconomía y Pedagogía de la Universidad Federal de Pernambuco.
Leia o artigo completo: http://brfsouza.vilabol.uol.com.br/neo.txt.pdf (Caso esteja tendo problema para abrir o link, copie e cole o endereço na barra de endereços do navegador).

ELEIÇÕES: RÉQUIEM PARA A DEMOCRACIA?

Eleições: Réquiem para a democracia?
Vantuil Barroso Filho (Professor do Centro de Educação da UFPE e Coordenador da Cátedra José Martí) e Filipe Reis Melo (Professor e Coordenador do Curso de Ciências Econômicas da Faculdade São Miguel)

Resumo
A democracia liberal assegura a liberdade e a expressão da vontade popular. Pessoas e partidos políticos são eleitos através do voto livre do cidadão. Esta meia-verdade, esta consciência, domina quase todos os 126 milhões de eleitores no Brasil. Poucos ouviram falar na construção do outro, na criação da subjetividade, no domínio dos sujeitos discursivos do mercado e do estado, capazes de impor uma concepção de mundo e um comportamento de operário-padrão a milhões de pessoas. Uma minguada literatura já denunciou que a obra-prima da colonização é o mito da descolonização, que não apenas impede o colonizado de perceber-se como tal, mas ao contrário, fá-lo sentir-se livre e pensar que tem vontade própria. Se no passado, a elite capitalista mundial foi capaz de dizimar e colonizar povos, hoje em dia, esta mesma elite dispõe de conhecimento e instrumentos muito mais sofisticados capazes de recriar o espaço geográfico, entre os quais, a imposição da democracia liberal. Como se explica o comportamento de partidos políticos que surgem como protagonistas de uma prática emancipatória, mas em seguida, tornam-se funcionais à ordem vigente? Este artigo trata da importância da institucionalização da democracia liberal na manutenção das relações de submissão sob a ótica global, tendo as eleições brasileiras de 2006 como pano de fundo.
Palavras-chave
Democracia, eleição, acumulação de capital, dominação.
Leia o artigo completo: http://brfsouza.vilabol.uol.com.br/eleicoes.pdf (Caso esteja tendo problema para abrir o link, copie e cole o endereço na barra de endereços do navegador).

Balanço da Oficina apresentada no VI Colóquio Internacional Paulo Freire

No dia 01 de agosto durante o VI Colóquio Internacional Paulo Freire, os integrantes da Cátedra José Martí apresentaram a oficina com o tema “Escola brasileira: educação ou deseducação?”.
O objetivo de tal oficina foi o de trabalhar a reflexão sobre o papel que a escola brasileira vem tendo no que diz respeito à reprodução de ideais que venham a calhar com a prática neoliberal. Estariam nossas escolas ensinando o individualismo? Que tipo de cidadão é formado em nossas instituições de ensino básico, um cidadão para o mundo? Mas que mundo seria esse?
A oficina foi dividida em três momentos: o primeiro buscou fazer um panorama sobre o histórico da colonização e neo-colinização; o segundo, e mais polêmico de todos, procurou trazer conceitos abordados por Paulo Freire, como autonomia, mudança e ideologia, com a perspectiva de realizar um debate em que os escritos freirianos sobre estes conceitos fossem questionados no que diz respeito a possibilidade de trabalhá-los no contexto de desigualdades e violência/dominação simbólica existentes na atualidade. O terceiro bloco foi regido por um júri simulado.
O júri simulado contou com a participação de juiz, promotor e advogado de defesa – todos integrantes da Cátedra. A idéia era de que a promotoria lançasse uma acusação contra o sistema educacional público afirmando que o mesmo contribuía, e por isso deveria ser punido, para a reprodução da lógica neoliberal entre os alunos: “A escola brasileira não vem cumprido seu papel de despertar entre os indivíduos uma perspectiva crítica que faça os alunos se libertarem deste contexto de exploração” – um dos argumentos da promotoria. A defesa teria o papel de rebater a acusação e por fim caberia ao júri condenar ou absolver a escola brasileira.
Por um placar apertado, quatro votos de diferença, a escola brasileira foi absolvida. A argumentação da defesa foi que “a escola brasileira é fruto sim deste sistema que gera desigualdades, mas ela ainda é um meio de despertar nos indivíduos uma consciência crítica, mesmo com todas as dificuldades”.
Na avaliação dos integrantes da própria Cátedra, a oficina foi um momento importante. Os debates, em muitos momentos calorosos, bastante polêmicos, permitiram um intercâmbio de idéias e o principal objetivo foi atingido: buscar durante toda oficina a participação do público.