No dia 01 de agosto durante o VI Colóquio Internacional Paulo Freire, os integrantes da Cátedra José Martí apresentaram a oficina com o tema “Escola brasileira: educação ou deseducação?”.
O objetivo de tal oficina foi o de trabalhar a reflexão sobre o papel que a escola brasileira vem tendo no que diz respeito à reprodução de ideais que venham a calhar com a prática neoliberal. Estariam nossas escolas ensinando o individualismo? Que tipo de cidadão é formado em nossas instituições de ensino básico, um cidadão para o mundo? Mas que mundo seria esse?
A oficina foi dividida em três momentos: o primeiro buscou fazer um panorama sobre o histórico da colonização e neo-colinização; o segundo, e mais polêmico de todos, procurou trazer conceitos abordados por Paulo Freire, como autonomia, mudança e ideologia, com a perspectiva de realizar um debate em que os escritos freirianos sobre estes conceitos fossem questionados no que diz respeito a possibilidade de trabalhá-los no contexto de desigualdades e violência/dominação simbólica existentes na atualidade. O terceiro bloco foi regido por um júri simulado.
O júri simulado contou com a participação de juiz, promotor e advogado de defesa – todos integrantes da Cátedra. A idéia era de que a promotoria lançasse uma acusação contra o sistema educacional público afirmando que o mesmo contribuía, e por isso deveria ser punido, para a reprodução da lógica neoliberal entre os alunos: “A escola brasileira não vem cumprido seu papel de despertar entre os indivíduos uma perspectiva crítica que faça os alunos se libertarem deste contexto de exploração” – um dos argumentos da promotoria. A defesa teria o papel de rebater a acusação e por fim caberia ao júri condenar ou absolver a escola brasileira.
Por um placar apertado, quatro votos de diferença, a escola brasileira foi absolvida. A argumentação da defesa foi que “a escola brasileira é fruto sim deste sistema que gera desigualdades, mas ela ainda é um meio de despertar nos indivíduos uma consciência crítica, mesmo com todas as dificuldades”.
Na avaliação dos integrantes da própria Cátedra, a oficina foi um momento importante. Os debates, em muitos momentos calorosos, bastante polêmicos, permitiram um intercâmbio de idéias e o principal objetivo foi atingido: buscar durante toda oficina a participação do público.
O objetivo de tal oficina foi o de trabalhar a reflexão sobre o papel que a escola brasileira vem tendo no que diz respeito à reprodução de ideais que venham a calhar com a prática neoliberal. Estariam nossas escolas ensinando o individualismo? Que tipo de cidadão é formado em nossas instituições de ensino básico, um cidadão para o mundo? Mas que mundo seria esse?
A oficina foi dividida em três momentos: o primeiro buscou fazer um panorama sobre o histórico da colonização e neo-colinização; o segundo, e mais polêmico de todos, procurou trazer conceitos abordados por Paulo Freire, como autonomia, mudança e ideologia, com a perspectiva de realizar um debate em que os escritos freirianos sobre estes conceitos fossem questionados no que diz respeito a possibilidade de trabalhá-los no contexto de desigualdades e violência/dominação simbólica existentes na atualidade. O terceiro bloco foi regido por um júri simulado.
O júri simulado contou com a participação de juiz, promotor e advogado de defesa – todos integrantes da Cátedra. A idéia era de que a promotoria lançasse uma acusação contra o sistema educacional público afirmando que o mesmo contribuía, e por isso deveria ser punido, para a reprodução da lógica neoliberal entre os alunos: “A escola brasileira não vem cumprido seu papel de despertar entre os indivíduos uma perspectiva crítica que faça os alunos se libertarem deste contexto de exploração” – um dos argumentos da promotoria. A defesa teria o papel de rebater a acusação e por fim caberia ao júri condenar ou absolver a escola brasileira.
Por um placar apertado, quatro votos de diferença, a escola brasileira foi absolvida. A argumentação da defesa foi que “a escola brasileira é fruto sim deste sistema que gera desigualdades, mas ela ainda é um meio de despertar nos indivíduos uma consciência crítica, mesmo com todas as dificuldades”.
Na avaliação dos integrantes da própria Cátedra, a oficina foi um momento importante. Os debates, em muitos momentos calorosos, bastante polêmicos, permitiram um intercâmbio de idéias e o principal objetivo foi atingido: buscar durante toda oficina a participação do público.
Um comentário:
A oficina foi muito boa!
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