domingo, 2 de setembro de 2007

ELEIÇÕES: RÉQUIEM PARA A DEMOCRACIA?

Eleições: Réquiem para a democracia?
Vantuil Barroso Filho (Professor do Centro de Educação da UFPE e Coordenador da Cátedra José Martí) e Filipe Reis Melo (Professor e Coordenador do Curso de Ciências Econômicas da Faculdade São Miguel)

Resumo
A democracia liberal assegura a liberdade e a expressão da vontade popular. Pessoas e partidos políticos são eleitos através do voto livre do cidadão. Esta meia-verdade, esta consciência, domina quase todos os 126 milhões de eleitores no Brasil. Poucos ouviram falar na construção do outro, na criação da subjetividade, no domínio dos sujeitos discursivos do mercado e do estado, capazes de impor uma concepção de mundo e um comportamento de operário-padrão a milhões de pessoas. Uma minguada literatura já denunciou que a obra-prima da colonização é o mito da descolonização, que não apenas impede o colonizado de perceber-se como tal, mas ao contrário, fá-lo sentir-se livre e pensar que tem vontade própria. Se no passado, a elite capitalista mundial foi capaz de dizimar e colonizar povos, hoje em dia, esta mesma elite dispõe de conhecimento e instrumentos muito mais sofisticados capazes de recriar o espaço geográfico, entre os quais, a imposição da democracia liberal. Como se explica o comportamento de partidos políticos que surgem como protagonistas de uma prática emancipatória, mas em seguida, tornam-se funcionais à ordem vigente? Este artigo trata da importância da institucionalização da democracia liberal na manutenção das relações de submissão sob a ótica global, tendo as eleições brasileiras de 2006 como pano de fundo.
Palavras-chave
Democracia, eleição, acumulação de capital, dominação.
Leia o artigo completo: http://brfsouza.vilabol.uol.com.br/eleicoes.pdf (Caso esteja tendo problema para abrir o link, copie e cole o endereço na barra de endereços do navegador).

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